* * *
Cada um joga o jogo da maneira como o sabe e o consegue: a festa é quando há o encontro. E o encontro é raro.
Ele é os pequenos momentos de verdade onde os universos tão díspares que constituem os indivíduos presentes, de alguma forma, se abrem, se desarmam, se descobrem e permitem que haja a troca: de partículas, de energias, de ideias, de essências.
Equações físicas complexas e de químicas delicadas, onde a menor das variáveis é capaz de alterar por completo o conjunto. São tristes as equações de conjuntos verdades vazios.
Indivíduos que se fecham em universos particulares, de medos, de timidezes e desconfortos e acabam por excluir o X mais importante da equação: a possibilidade de troca.
Como são tristes as equações de conjuntos verdades vazios... E resta uma questão em aberto: o quanto estamos dispostos a contribuir para as nossas equações da vida quotidiana?
Nenhum comentário:
Postar um comentário