Gosto
De casa bagunçada
Carne mal passada
E roupa mal dobrada
Não gosto
De mentira deslavada
Boca não escovada
E desculpa esfarrapada
Gosto
De confidencia bem guardada
Noite estrelada
E cerveja bem gelada
Não gosto
De gente mal humorada
De bibiana mal humorada
E de historia mal contada
Gosto
De mais uma rodada
De amiga namorada
E de conversa apimentada
Não gosto
De mensagem atrasada
Comida não salgada
E gente amedrontada
Gosto
De amiga empolagada
Piada engraçada
E de cantar desafinada
Gosto
De noite não planejada
De paixão não revela
E de foto bem tirada
Gosto
Da manera safada de olhar o mundo encantada
Atraves da janela quebrada da minha nave espacial
Desgovernada
Stranger, meet blue side. Blue side, meet stranger. . . . . . . Escrevendo em Guardanapos | Colocando em Moleskines | Pensamentos Perdidos | Achando lugar pra Pousar.
sábado, novembro 11, 2006
domingo, novembro 05, 2006
Cometa
Mais uma noite aqui
Vendo o tempo passar
Virou de novo, 2
O que será de mim?
E se passar um cometa?
E se eu me prender na sua calda?
Sera que vou viver mesmo é assim, feliz de olhar?
Mas sei lá,
Mesmo assim, olhando,
Sinto-me acontecer
Tão frágil,
Tão solitaria,
Mas me sinto, de alguma foma, feliz
Tenho um amor pela minha insônia,
Meio forçada, é verdade
Eu aqui, subviva, luntando contra meus olhinhos
Que teimam em fechar
Olhinhos que choram
Olhinhos que brilham
Tão meus,
Esses olhinhos
Tão só meus esses olhinhos
Será que um dia vou deixar de sentir solidão?
Será que um dia vou parar de idealizar o passado?
E parar, pra que? De que vale a vida se não para eu me lembrar dela como extraordinária?
Extraordinário,
É o que eu vou fazer da minha vida, a cada segundo,
Com esse meu sorriso,
Interno
Um sorriso que só eu conheço
Tão meu
Tão só meu
E agora, a minha maneira, sinto um progundo amor por mim
Olha os dedos
Batendo nas teclas
São amantes
Conhecem-se tão profundamente...
E, ainda assim, as vezes se enganam
Agora os dedos ficaram nervosos, embaralharam as letras
E saiu poesia
Não poesia da mente
Poesia de dedos
Logo se vê
Saiu dos dedos poesia torta
Poesia tremula e sem sentido nenhum
Confusa, mas serena ela
Que nem eu, agora
Confusa, mas serena
Que contraponto
Eu que a um segundo era certa e ansiosa
Tão impreciso esse coração
Tão leve que é jogado de um lado para o outro
E balança
E balança
Na calda do cometa
E eu aqui
Vivendo de sentir o vento que não há no espaço
Rindo e rindo
Um sorriso de bebê
Que sou
Bebê crescido
Velho diminuído
E, de novo, as minhas antíteses
Contradições de mim
Turva, revoltas
Minhas
Contradições
Contradições
Adições
Ditações
Ditaduras
Dentaduras
Ataduras
Atacados
Disfarçados
Desarmados
Amados
Mal amados
Estourados
Extraordinários
Momentos
Sentimentos
E as palavras se perdem no tango, no trago, no vento, em mim...
Momentos
Sentimentos
Vendo o tempo passar
Virou de novo, 2
O que será de mim?
E se passar um cometa?
E se eu me prender na sua calda?
Sera que vou viver mesmo é assim, feliz de olhar?
Mas sei lá,
Mesmo assim, olhando,
Sinto-me acontecer
Tão frágil,
Tão solitaria,
Mas me sinto, de alguma foma, feliz
Tenho um amor pela minha insônia,
Meio forçada, é verdade
Eu aqui, subviva, luntando contra meus olhinhos
Que teimam em fechar
Olhinhos que choram
Olhinhos que brilham
Tão meus,
Esses olhinhos
Tão só meus esses olhinhos
Será que um dia vou deixar de sentir solidão?
Será que um dia vou parar de idealizar o passado?
E parar, pra que? De que vale a vida se não para eu me lembrar dela como extraordinária?
Extraordinário,
É o que eu vou fazer da minha vida, a cada segundo,
Com esse meu sorriso,
Interno
Um sorriso que só eu conheço
Tão meu
Tão só meu
E agora, a minha maneira, sinto um progundo amor por mim
Olha os dedos
Batendo nas teclas
São amantes
Conhecem-se tão profundamente...
E, ainda assim, as vezes se enganam
Agora os dedos ficaram nervosos, embaralharam as letras
E saiu poesia
Não poesia da mente
Poesia de dedos
Logo se vê
Saiu dos dedos poesia torta
Poesia tremula e sem sentido nenhum
Confusa, mas serena ela
Que nem eu, agora
Confusa, mas serena
Que contraponto
Eu que a um segundo era certa e ansiosa
Tão impreciso esse coração
Tão leve que é jogado de um lado para o outro
E balança
E balança
Na calda do cometa
E eu aqui
Vivendo de sentir o vento que não há no espaço
Rindo e rindo
Um sorriso de bebê
Que sou
Bebê crescido
Velho diminuído
E, de novo, as minhas antíteses
Contradições de mim
Turva, revoltas
Minhas
Contradições
Contradições
Adições
Ditações
Ditaduras
Dentaduras
Ataduras
Atacados
Disfarçados
Desarmados
Amados
Mal amados
Estourados
Extraordinários
Momentos
Sentimentos
E as palavras se perdem no tango, no trago, no vento, em mim...
Momentos
Sentimentos
Lembranças
"A vida é a infância da nossa imortalidade."
Goethe
Goethe
Lá estava e
Sentada sobre a janela
Com um sorriso sapeca de equem ainda é criança
A não se preocupar com as marcas do tempo
Declarava, com o movimento dos pés no ar que
Alí houvera energia, energia cumulativa de sorrisos e lágrimas.
E, no profundo azul daqueles olhos castanhos,
Que ainda procuravam no final do arco-íris o pote de ouro,
Instalava-se o sentir.
Como em um sonho,
Despercebida de si,
Se se mirasse no espelho
Enxergaria-se a chorar,
A rir,
A rir e chorar.
Agora olhava para o mar,
Mas não era o mar,
Era apenas mais uma janela.
Olhando para esta agora enxergou
Lembrou-se da vida,
Da não vida
O que agora sobrou?
Pois agora é tudo o que lhe resta
Ontem tivera olhos violeta
Nesta manhã foram rosa
Agora, estão a refletir azul
"É mentira,!" - o Espelho diria
E, se essa conversa existisse,
Ela responderia:
"Pouco me importa o que dizes tu, ó Espelho
Não me interessam mais as cores que vejo
Só me interessam hoje as cores que sinto".
Pois agora era chegado o tempo em que,
Se olhasse para trás,
Enxergaria infinitas pegadas suas:
Em linha reta;
A andar tortas pela praia;
Aqui e ali sumiam, desviavam-se;
Desapareciam...
Em partes alegres se encontravam com pegadas de outros,
Desenhvam sorrisos.
Horas havia em que, sozinhas, pareciam chorar.
Pegadas que, em silêncio, falavam.
Cantavam, em acordes mudos, a história de uma vida,
Daquela vida que,
Agora, a balançar os pés do alto da janela,
Ela contemplava.
Melodias soltas soavam no ar,
Músicas que falavam sobre a infância e diziam:
"A gente cresceu na beira do mar".
E pensou sobre "a gente".
Quem era "a gente"?
Pensou naqueles com quem, ainda hoje, se sentia "a gente", nós.
Não sei o que constatou,
Mas sei que sorriu,
E sei também que, sem palavras, conversou com suas lágrimas.
No fervoroso concílio que viviam seus sentimentos,
Naquele instante, consetiram, todos.
Fechou os olhos,
Suspirou
E, neste momento,
Deixou a infância e deu mais um passo
Em direção a adolescência da sua imortalidade...
porto alegre/ 2002
Sentada sobre a janela
Com um sorriso sapeca de equem ainda é criança
A não se preocupar com as marcas do tempo
Declarava, com o movimento dos pés no ar que
Alí houvera energia, energia cumulativa de sorrisos e lágrimas.
E, no profundo azul daqueles olhos castanhos,
Que ainda procuravam no final do arco-íris o pote de ouro,
Instalava-se o sentir.
Como em um sonho,
Despercebida de si,
Se se mirasse no espelho
Enxergaria-se a chorar,
A rir,
A rir e chorar.
Agora olhava para o mar,
Mas não era o mar,
Era apenas mais uma janela.
Olhando para esta agora enxergou
Lembrou-se da vida,
Da não vida
O que agora sobrou?
Pois agora é tudo o que lhe resta
Ontem tivera olhos violeta
Nesta manhã foram rosa
Agora, estão a refletir azul
"É mentira,!" - o Espelho diria
E, se essa conversa existisse,
Ela responderia:
"Pouco me importa o que dizes tu, ó Espelho
Não me interessam mais as cores que vejo
Só me interessam hoje as cores que sinto".
Pois agora era chegado o tempo em que,
Se olhasse para trás,
Enxergaria infinitas pegadas suas:
Em linha reta;
A andar tortas pela praia;
Aqui e ali sumiam, desviavam-se;
Desapareciam...
Em partes alegres se encontravam com pegadas de outros,
Desenhvam sorrisos.
Horas havia em que, sozinhas, pareciam chorar.
Pegadas que, em silêncio, falavam.
Cantavam, em acordes mudos, a história de uma vida,
Daquela vida que,
Agora, a balançar os pés do alto da janela,
Ela contemplava.
Melodias soltas soavam no ar,
Músicas que falavam sobre a infância e diziam:
"A gente cresceu na beira do mar".
E pensou sobre "a gente".
Quem era "a gente"?
Pensou naqueles com quem, ainda hoje, se sentia "a gente", nós.
Não sei o que constatou,
Mas sei que sorriu,
E sei também que, sem palavras, conversou com suas lágrimas.
No fervoroso concílio que viviam seus sentimentos,
Naquele instante, consetiram, todos.
Fechou os olhos,
Suspirou
E, neste momento,
Deixou a infância e deu mais um passo
Em direção a adolescência da sua imortalidade...
porto alegre/ 2002
Quero andar de pés descalços
Ver o sol nascer na praia
Quero te beijar ouvindo o mar
Quero dar a volta ao mundo
No mundo
No meu mundo
E, quem sabe talvez, no teu mundo
Viver uma vida:
De choros
De risos
De festas
De ruas
De camas
De casa
De amigos
De eus
Saladas e doces
Palavras e vozes
Poemas versantes
Ciganos errantes
Passos andantes que seguem constantes
E passos e passos
Pegadas de mim
Ver o sol nascer na praia
Quero te beijar ouvindo o mar
Quero dar a volta ao mundo
No mundo
No meu mundo
E, quem sabe talvez, no teu mundo
Viver uma vida:
De choros
De risos
De festas
De ruas
De camas
De casa
De amigos
De eus
Saladas e doces
Palavras e vozes
Poemas versantes
Ciganos errantes
Passos andantes que seguem constantes
E passos e passos
Pegadas de mim
Desejo de Liberdade
Quero ver teu sentimento nu;
Tocar tua alma,
Desnuda de pudor e vergonha.
E tudo que te ofereço,
Em troca,
É o meu sentimento:
Nu
E cru;
E a minha vontade
De construir,
Contigo,
Estórias e histórias.
Digo isso sem malícia,
Digo a qualquer pessoa que se disponha a vir livre
De esperanças e ilusões.
não diferencio sorrisos de lágrimas,
Compartilhados.
Aceito qualquer forma,
Qualquer cor.
Porém, exijo que venhas nu.
Ando sem paciência,
Um pouco cansada
De usar o tempo
Para descobrir piedosas mentiras.
Quero ir direto ao ponto,
Conhecer pessoas, de fato;
E não reflexos,
Pedindo por psicanálise.
E des-cobrir, enfim, sentimentos cobertos.
Os meus
E os teus.
Apresentar-me,
Também,
Sem reflexos,
E, então,
Nos libertarmos,
Juntos,
Da nossa própria hipocrisia.
Digo mais uma vez
O que não disse antes:
Proposta aos interessados,
Se houver algum.
Tocar tua alma,
Desnuda de pudor e vergonha.
E tudo que te ofereço,
Em troca,
É o meu sentimento:
Nu
E cru;
E a minha vontade
De construir,
Contigo,
Estórias e histórias.
Digo isso sem malícia,
Digo a qualquer pessoa que se disponha a vir livre
De esperanças e ilusões.
não diferencio sorrisos de lágrimas,
Compartilhados.
Aceito qualquer forma,
Qualquer cor.
Porém, exijo que venhas nu.
Ando sem paciência,
Um pouco cansada
De usar o tempo
Para descobrir piedosas mentiras.
Quero ir direto ao ponto,
Conhecer pessoas, de fato;
E não reflexos,
Pedindo por psicanálise.
E des-cobrir, enfim, sentimentos cobertos.
Os meus
E os teus.
Apresentar-me,
Também,
Sem reflexos,
E, então,
Nos libertarmos,
Juntos,
Da nossa própria hipocrisia.
Digo mais uma vez
O que não disse antes:
Proposta aos interessados,
Se houver algum.
sábado, novembro 04, 2006
As Letras e o Tango
A palavra se contorse em formas e, de forma em forma, forma um homem. Um homem feito de letras. Lê, desviando de acentos e hífens, para a mulher, de carne e osso, a suas frente, reparando em vírgulas. É sensual, seduro, porém, há uma doçura que faz de todo o conjunto algo muito mais atraente.
A mulher veste-se para agir: Está vestida para o tango.
O tango toca no fundo. Dança sozinho a sua própria melodia.
O homem lê embriagado para a mulher. Conforme mudam seus sentimentos, mundam suas letras. Lia-se a pouco 'desejo', em seu corpo de letras; depois de um instante de letras embaralhadas tornou-se 'decisão'; mais letras embaralhadas e, quando se formava em seu corpo a palavra 'coragem', levantou-se e foi em direção a ela.
Tango.
Tango.
Tango.
Ia chegando perto e, quanto mais perto chegava, mais suas letras se embaralhavam. Lia-se nele, por mais que o tentasse esconder, 'nervosismo'. Até que, enfim, parou frente a frente com ela: Letras nas letras; olhos nos olhos; olhos nas letras.
Experienciou um momento de nada. Sua excitação era tanta que esvaziou-se. Não falou nada, somente letrou-a e ela o olhou em resposta. Ele estendeu mão, ela desviou o olhar, ele sorriu, ela deu-lhe a mão. O tango falou e ela leu-o: Satisfação.
O ritmo do tango incendeia-se e
tango
e tango
e tango
e tan
Na parada marcada do tango apertou-a contro o seu corpo tornando mais firme a pressão que fazia com seu braço de letras em torno daquela cintura. Agora todo ele era paixão em letras maiúsculas...
e tan
tan
tan
tan
tan
Os dançarinos incendiavam-se. Trocavam eletricidade pura entre letras e carne.
E tan!
Ele a curva. Seus braços rijos seguram o peso enquanto as pernas rijas da mulher se dividem entre apoiar-se no chão e flutuar na música.
No silêncio da música, a rosa que ele segurava em suas letras cai e ele, a mulher e o tango se dissipam em extase....
e tan
e tan
e tan
e tango!
A mulher veste-se para agir: Está vestida para o tango.
O tango toca no fundo. Dança sozinho a sua própria melodia.
O homem lê embriagado para a mulher. Conforme mudam seus sentimentos, mundam suas letras. Lia-se a pouco 'desejo', em seu corpo de letras; depois de um instante de letras embaralhadas tornou-se 'decisão'; mais letras embaralhadas e, quando se formava em seu corpo a palavra 'coragem', levantou-se e foi em direção a ela.
Tango.
Tango.
Tango.
Ia chegando perto e, quanto mais perto chegava, mais suas letras se embaralhavam. Lia-se nele, por mais que o tentasse esconder, 'nervosismo'. Até que, enfim, parou frente a frente com ela: Letras nas letras; olhos nos olhos; olhos nas letras.
Experienciou um momento de nada. Sua excitação era tanta que esvaziou-se. Não falou nada, somente letrou-a e ela o olhou em resposta. Ele estendeu mão, ela desviou o olhar, ele sorriu, ela deu-lhe a mão. O tango falou e ela leu-o: Satisfação.
O ritmo do tango incendeia-se e
tango
e tango
e tango
e tan
Na parada marcada do tango apertou-a contro o seu corpo tornando mais firme a pressão que fazia com seu braço de letras em torno daquela cintura. Agora todo ele era paixão em letras maiúsculas...
e tan
tan
tan
tan
tan
Os dançarinos incendiavam-se. Trocavam eletricidade pura entre letras e carne.
E tan!
Ele a curva. Seus braços rijos seguram o peso enquanto as pernas rijas da mulher se dividem entre apoiar-se no chão e flutuar na música.
No silêncio da música, a rosa que ele segurava em suas letras cai e ele, a mulher e o tango se dissipam em extase....
e tan
e tan
e tan
e tango!
About me ida para Portugal
Partida: Lar
Destino: Mundo
Futuro: Presente
Saudades: Muitas
Grandes
Pequenas
Doces
Suaves
Intensas
Constantes
Saudades
Paixões: Infinitas
Amores: Alguns
Amores: Eternos
Desamores: Lições
Medo: Bastante
Ansiedade: Faz o medo parecer uma formiguinha
Ir: Uma certeza
Voltar: Uma possibilidade
Certezas: Nenhuma
Possibilidades: Todas
Essa cidade: Casa
Amigos: A certeza de que tenho para onde e, principalmente, porque voltar.
Familia: A certeza de que nunca vou estar sozinha.
Eu: Inteira
Destino: Mundo
Futuro: Presente
Saudades: Muitas
Grandes
Pequenas
Doces
Suaves
Intensas
Constantes
Saudades
Paixões: Infinitas
Amores: Alguns
Amores: Eternos
Desamores: Lições
Medo: Bastante
Ansiedade: Faz o medo parecer uma formiguinha
Ir: Uma certeza
Voltar: Uma possibilidade
Certezas: Nenhuma
Possibilidades: Todas
Essa cidade: Casa
Amigos: A certeza de que tenho para onde e, principalmente, porque voltar.
Familia: A certeza de que nunca vou estar sozinha.
Eu: Inteira
Silêncio nos microfones
Charutos e chapeus...
"cigarros" e estrelas...
Pedais e farois...
Sins, Nãos, indecisões...
Beijos e lágrimas...
Tremores, temores e abraços...
A l F abetos...
Sorrisos e eus...
E nada de poesia, por hoje o silêncio toma o microfone...
"cigarros" e estrelas...
Pedais e farois...
Sins, Nãos, indecisões...
Beijos e lágrimas...
Tremores, temores e abraços...
A l F abetos...
Sorrisos e eus...
E nada de poesia, por hoje o silêncio toma o microfone...
Opium
Eu sou o impuro
O Opium
O feio
Eu sou a conta não paga
O horario perdido
A noite virada
Sou o acidente de transito
O só mais um trago de álcool
Sou sexo sem amor
E amor sem sexo
Mas nada disso te importuna
De mim terias tu pena
Se de meus dramas eu fosse vítima
Mas sou também o sorriso
Os pés trocados em noites perdidas de madrugadas ganhas
Sou a prova de que teu tédio é comodismo
E tua infelicidade?
Incompetência
Limita-te ao comum
E corroes-te
De ver em mim
O não facasso
Refletido nos teus dias iguas
Chora a tua inveja tardia
Enquanto eu,
Atolada em dívidas
Ainda assim
Coleciono sucessos
Poema alarmista?
Autor anarquista?
Achas mesmo que tudo isso
Não passa de adoscencia embriagada?
Pois bem,
A mim me serve teu desdém,
Faço disso a minha certeza de que,
Pelo menos da medilcridade
Ainda ganho em larga vantagem
E então, do meu futuro?
Quando as minhas contas forem pagas
Meus sonhos realizados
Minhas palavras parafraseadas
Eu?
Eu manterei o mesmo sorriso que hora mantenho
Nutrido não mais do que pela possibilidade de realização
E se não se realizarem?
Ora que pena, começaremos do zero
Uma nova largada
De uma nova velha corrida
Por mim
E tu?
Mesmo que intimamente,
Ou nem tão intimamente assim,
Rias do meu fracasso,
Ainda assim rirei eu de ti,
De pena,
De que precises tu do meu fracasso
Para enfim fazer abrir
Um meio sorriso gélido
Em teus lábios frígidos
Agora, se eu, por acaso,
Sucesseder,
O que confesso acreditar com muita fé
Ai sim, acho melhor procurares um médico
Pois a mim parece não poder mais ser procrastinado
O tratamento à
Esta tal dor que tanto te importuna alma,
Onde a felicidade te escorregou pelos dedos
Deixando emperrado nas articulações cutuvelares
Nada mais do que inveja e auto-piedade.
Eu sou o impuro
O Opium
O feio
Mas quanto não darias tu,
Por uma parcela pequena
Da minha overdose de vida?
O Opium
O feio
Eu sou a conta não paga
O horario perdido
A noite virada
Sou o acidente de transito
O só mais um trago de álcool
Sou sexo sem amor
E amor sem sexo
Mas nada disso te importuna
De mim terias tu pena
Se de meus dramas eu fosse vítima
Mas sou também o sorriso
Os pés trocados em noites perdidas de madrugadas ganhas
Sou a prova de que teu tédio é comodismo
E tua infelicidade?
Incompetência
Limita-te ao comum
E corroes-te
De ver em mim
O não facasso
Refletido nos teus dias iguas
Chora a tua inveja tardia
Enquanto eu,
Atolada em dívidas
Ainda assim
Coleciono sucessos
Poema alarmista?
Autor anarquista?
Achas mesmo que tudo isso
Não passa de adoscencia embriagada?
Pois bem,
A mim me serve teu desdém,
Faço disso a minha certeza de que,
Pelo menos da medilcridade
Ainda ganho em larga vantagem
E então, do meu futuro?
Quando as minhas contas forem pagas
Meus sonhos realizados
Minhas palavras parafraseadas
Eu?
Eu manterei o mesmo sorriso que hora mantenho
Nutrido não mais do que pela possibilidade de realização
E se não se realizarem?
Ora que pena, começaremos do zero
Uma nova largada
De uma nova velha corrida
Por mim
E tu?
Mesmo que intimamente,
Ou nem tão intimamente assim,
Rias do meu fracasso,
Ainda assim rirei eu de ti,
De pena,
De que precises tu do meu fracasso
Para enfim fazer abrir
Um meio sorriso gélido
Em teus lábios frígidos
Agora, se eu, por acaso,
Sucesseder,
O que confesso acreditar com muita fé
Ai sim, acho melhor procurares um médico
Pois a mim parece não poder mais ser procrastinado
O tratamento à
Esta tal dor que tanto te importuna alma,
Onde a felicidade te escorregou pelos dedos
Deixando emperrado nas articulações cutuvelares
Nada mais do que inveja e auto-piedade.
Eu sou o impuro
O Opium
O feio
Mas quanto não darias tu,
Por uma parcela pequena
Da minha overdose de vida?
Palavras tortas parafraseando sentimentos corcundas
Vim escrever texto de dedos..
Faz tanto tempo que não venho, mas é tanto acontecendo que explode, e me calo, mas não resisto: Falam os dedos.
Estou em Hiroshima de 45, mas entre todo o pó, só olho a rosa, e ela tem tanta cor, tanta a vida, que todo o pó não passa apenas de moldura da rosa...
Trocaria agora o som do céu pela queda dura e vermelha de sangue da mortalidade se fosse um anjo e soubesse que viver era exatamente isto que vivo. E dizer isto, só pela possibilidade de ser verdade, já me enche de profunda felicidade.
Não que não haja o sangue. Estou dilacerada. Me partem, me rasgam como nunca antes, mas me costuro e me recosturo e me apoio em meus grãos de Bibi, todos não Bibi e todos tanto Bibis e me construo, em linhas sinuosas que descrevem sorrisos... Não sigo as ênclises, embora as conheça, prefiro as próclises, expressam mais o simples e ralo português vilão (no sentido que Pessoa usaria) que revela em seu sorriso desdentado tudo que preciso pra me fazer entender, mesmo que eu “me” faça, unicamente, entender, sem que ninguém compartilhe. Ainda que duvíde, há curigas soltos, curigas entendem meias palavras, captam meias verdades, acreditam, por opção, em meias mentiras...
And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
'Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
Sendo you pessoas variáveis, pequenos pedaços…soltos, não perdidos...
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
AND YOU CAN'T FIGHT THE TEARS THAT AIN'T COMING
OR THE MOMENT OF TRUTH IN YOUR LIES
WHEN EVERYTHING FEELS LIKE THE MOVIES
YEAH YOU BLEED JUST TO KNOW YOU'RE ALIVE
Portanto, corto-me.
Chuva:
De medo.
De orgulho.
De álcool.
De amor.
Próprio.
Não próprio.
De pedra.
De palavras de pedra.
De castelos de gelo.
De mobílias de açúcar.
De lágrimas.
De gritos.
Banho:
De chuva.
De piscina.
De ódio.
De trégua.
De beijo.
De frio.
De banho.
De cama.
De eu.
D’elas.
D’ele.
Palavras:
De verdade.
De mentira.
Tipográficas.
Autobiográficas.
Autorais.
Teatrais.
Personagens.
Personais.
Pessoais...
Porém,
Parciais..
Sempre parciais..
Em parcelas de mim.
Eu truco.
E retruco.
Mas no final,
Meu jogo é outro.
Passo a vida tentando manter as cartas..
Meu objetivo final:
UMA CANASTRA DE CURINGAS.
Palavras tortas parafraseando sentimentos corcundas.
Mas, pelo menos, do alto na Notre-Dame.
Eu e os gárgulas.
Grrrrrrrrrrrrrrrrrr
Beijos amados grãos
Beijos amados curigas
Beijos amados
Beijos
11.07.05
Faz tanto tempo que não venho, mas é tanto acontecendo que explode, e me calo, mas não resisto: Falam os dedos.
Estou em Hiroshima de 45, mas entre todo o pó, só olho a rosa, e ela tem tanta cor, tanta a vida, que todo o pó não passa apenas de moldura da rosa...
Trocaria agora o som do céu pela queda dura e vermelha de sangue da mortalidade se fosse um anjo e soubesse que viver era exatamente isto que vivo. E dizer isto, só pela possibilidade de ser verdade, já me enche de profunda felicidade.
Não que não haja o sangue. Estou dilacerada. Me partem, me rasgam como nunca antes, mas me costuro e me recosturo e me apoio em meus grãos de Bibi, todos não Bibi e todos tanto Bibis e me construo, em linhas sinuosas que descrevem sorrisos... Não sigo as ênclises, embora as conheça, prefiro as próclises, expressam mais o simples e ralo português vilão (no sentido que Pessoa usaria) que revela em seu sorriso desdentado tudo que preciso pra me fazer entender, mesmo que eu “me” faça, unicamente, entender, sem que ninguém compartilhe. Ainda que duvíde, há curigas soltos, curigas entendem meias palavras, captam meias verdades, acreditam, por opção, em meias mentiras...
And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
'Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
Sendo you pessoas variáveis, pequenos pedaços…soltos, não perdidos...
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
AND YOU CAN'T FIGHT THE TEARS THAT AIN'T COMING
OR THE MOMENT OF TRUTH IN YOUR LIES
WHEN EVERYTHING FEELS LIKE THE MOVIES
YEAH YOU BLEED JUST TO KNOW YOU'RE ALIVE
Portanto, corto-me.
Chuva:
De medo.
De orgulho.
De álcool.
De amor.
Próprio.
Não próprio.
De pedra.
De palavras de pedra.
De castelos de gelo.
De mobílias de açúcar.
De lágrimas.
De gritos.
Banho:
De chuva.
De piscina.
De ódio.
De trégua.
De beijo.
De frio.
De banho.
De cama.
De eu.
D’elas.
D’ele.
Palavras:
De verdade.
De mentira.
Tipográficas.
Autobiográficas.
Autorais.
Teatrais.
Personagens.
Personais.
Pessoais...
Porém,
Parciais..
Sempre parciais..
Em parcelas de mim.
Eu truco.
E retruco.
Mas no final,
Meu jogo é outro.
Passo a vida tentando manter as cartas..
Meu objetivo final:
UMA CANASTRA DE CURINGAS.
Palavras tortas parafraseando sentimentos corcundas.
Mas, pelo menos, do alto na Notre-Dame.
Eu e os gárgulas.
Grrrrrrrrrrrrrrrrrr
Beijos amados grãos
Beijos amados curigas
Beijos amados
Beijos
11.07.05
Breakfeast at Tiffanys
Luna ou Holly?
Paul ou Fred?
Bibi ou Lara?
Yin ou Yang?
Todos faces de mesmas moedas...
Quantas faces tem uma moeda?
Quantas faces tem a minha moeda?
Adorei o filme, me identifiquei muito com ela.
Um tanto sonhadora.
Um muito perdida.
Se protegendo da vida, a sua charmosa maneira.
Uma personagem muito mais complexa do que o seu sorriso ingênuo nos permite presupor.
Fez me abrir sorrisos largos, pensando em tudo ainda por viver.
Ainda vestirei preto e pérolas.
Ainda, de manha, caminharei por Nova York.
Ainda tomarei café na Tiffany.
Ainda, mais uma vez, sentirei de novo.
Encotrarei alguns Rats, ou até mesmo alguns Super-Rats, talvez cruze por algus scared little mouses e para proteger-me terei O Gato.
Mais um livre.
Mais um sem nome.
Mais um que não pertence a nada.
Mas sempre acabamos pertencendo, no final...
16.08.05
Paul ou Fred?
Bibi ou Lara?
Yin ou Yang?
Todos faces de mesmas moedas...
Quantas faces tem uma moeda?
Quantas faces tem a minha moeda?
Adorei o filme, me identifiquei muito com ela.
Um tanto sonhadora.
Um muito perdida.
Se protegendo da vida, a sua charmosa maneira.
Uma personagem muito mais complexa do que o seu sorriso ingênuo nos permite presupor.
Fez me abrir sorrisos largos, pensando em tudo ainda por viver.
Ainda vestirei preto e pérolas.
Ainda, de manha, caminharei por Nova York.
Ainda tomarei café na Tiffany.
Ainda, mais uma vez, sentirei de novo.
Encotrarei alguns Rats, ou até mesmo alguns Super-Rats, talvez cruze por algus scared little mouses e para proteger-me terei O Gato.
Mais um livre.
Mais um sem nome.
Mais um que não pertence a nada.
Mas sempre acabamos pertencendo, no final...
16.08.05
Resumo da ópera:
Fiz amizades impagáveis.
Me apaixonei por muitas coisas.
Me apaixonei por muitas pessoas.
Me apaixonei por muitas palavras.
Aprendi que sexta a noite, de carro, não basta esperar o esperável,
temos que sempre esperar, também, pelo inesperado....
Fiz um furo na orelha.
Acabei livros.
Comecei livros.
Tive que lidar com a infatilidade alheia.
Aprendi que não sou super mulher (ainda).
Ganhei colo.
Vivenciei o real significado da palavra intensidade.
Descobri que há uma grande chance das pessoas que não morrem
nos acidentes, morrerem a caminho do hospital,
por que o caminho dentro da ambulancia é assassinante.
Vi que o mundo está cheio (muito) de pessoas mal caráter.
Pesquei bastante.
Peguei alguns peixes muito bons.
Senti saudade dos meus amigos.
Não vi tantos filmes quanto gostaria.
Vi filmes maravilhosos.
Tive muuuitos momentos maravilhosos.
Nas 1ªs férias em 3 anos que não sai da cidade,
viajei muuito, sem sair de uma sala de apartamento, fui até pra Paris...
Fiz doces.
Ouvi musicas.
Escrevi poesia.
Ri muito.
Chorei um poquinho.
Tive ideias.
Tive ideias.
Tive ideias.
Vivi.
Vivi.
Vivi.
Fui feliz.
To feliz.
E mais um monte de outras coisas e bababa e tal...
29.07.05
Fiz amizades impagáveis.
Me apaixonei por muitas coisas.
Me apaixonei por muitas pessoas.
Me apaixonei por muitas palavras.
Aprendi que sexta a noite, de carro, não basta esperar o esperável,
temos que sempre esperar, também, pelo inesperado....
Fiz um furo na orelha.
Acabei livros.
Comecei livros.
Tive que lidar com a infatilidade alheia.
Aprendi que não sou super mulher (ainda).
Ganhei colo.
Vivenciei o real significado da palavra intensidade.
Descobri que há uma grande chance das pessoas que não morrem
nos acidentes, morrerem a caminho do hospital,
por que o caminho dentro da ambulancia é assassinante.
Vi que o mundo está cheio (muito) de pessoas mal caráter.
Pesquei bastante.
Peguei alguns peixes muito bons.
Senti saudade dos meus amigos.
Não vi tantos filmes quanto gostaria.
Vi filmes maravilhosos.
Tive muuuitos momentos maravilhosos.
Nas 1ªs férias em 3 anos que não sai da cidade,
viajei muuito, sem sair de uma sala de apartamento, fui até pra Paris...
Fiz doces.
Ouvi musicas.
Escrevi poesia.
Ri muito.
Chorei um poquinho.
Tive ideias.
Tive ideias.
Tive ideias.
Vivi.
Vivi.
Vivi.
Fui feliz.
To feliz.
E mais um monte de outras coisas e bababa e tal...
29.07.05
FUCKING INSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANE!
_____________________________________________________________________
Que sociedade falida essa nossa.
To cansada de sobreviver por dois minutos.
Estávamos lá e decidimos ir embora.
Havia um carro atrás do nosso.
Ao nos aproximarmos ouvimos um estalo.
A medida em que diminuíamos a distancia ouvíamos mais nitidamente o que falavam.
"Ta na minha bolsa! Ta na minha bolsa que ta com eles!”.
Até que enfim nos demos conta.
Aquelas pessoas dentro do carro, não eram as donas do carro.
Aquelas pessoas fora do carro tinham sido expulsas do seu carro.
AQUELE ESTALO QUE OUVIMOS FOI UM TIRO!!!!
Se tivéssemos nos demorado um pouco menos.
Se não tivéssemos parado para ouvir aquelas ultimas fofocas.
Teríamos sido nós...
Ninguém, além de nós, viu que isto aconteceu.
Todos continuaram felizes como estavam.
Se sentindo absolutamente seguros como estavam.
Enganando-se hipocritamente como estavam.
Como estão.
Todos nós, fechando os olhos para a sociedade monstruosa da qual fazemos parte e,
Se não lutamos para modificá-la: CONCENTIMOS.
Tornando-a, ainda mais, monstruosa.
LIGAMOS PARA POLÍCIA,
MAS NINGUÉM ATENDEU.
VAI VER A SEGURANÇA TEM HORA PRA DORMIR.
VAI VER NOSSAS VIDAS TEM HORA PRA CORRER RISCO.
Pessoas podres a criar leis.
Pessoas podres a descumprir leis.
Pessoas podres a votar sem crítica.
Pessoas podres é o que estamos nos tornando,
Criando uma sociedade hipócrita e PODRE.
Que poe a culpa no mendigo,
poe a culpa no político,
poe a culpa no Bin Ladden,
Poe a culpa no Sadan,
Poe a culpa nos pais,
Poe a culpa no país.
PORRA, PAREM!! Todo mundo tem muita culpa nessa história, e pra não dizerem que falo dos outros
Eu, como parte disso, TENHO CULPA NESSA HISTÓRIA!!
E MAIS QUE CULPA, NÓS TEMOS RESPONSABILIDADE SOBRE ISSO!
Mas é mais fácil fingirmos que nada acontece
E voltarmos para os nossos feudos
Nos enganando de maneira tão ridícula
Em nos considerarmos seguros.
Não estamos seguros,
E NÃO É SÓ DA VIOLENCIA QUE FALO
É DA PODRIDÃO QUE SE APRESENTA.
Uma amiga querida, sempre que pode fala:
"Sabe como eram chamadas as pessoas que não participavam da vida política em Atenas?
IDIOTAS."
Essa é a origem da palavra.
E sinto que passamos hoje por um processo de IDIOTIZAÇÃO coletiva,
e entendam participar da vida política não como votar,
e sim como agir,
como,
ao ver algo errado,
corrigir,
denunciar,
escandalizar-se.
Tudo virou tão banal, que as pessoas perderam a capacidade de escadalizar-se com os abosurdos que se apresentam.
Sem escândalo,
Sem revolta:
Sem revolução.
É assim que pretendem viver?
Faremos todos como o nosso querido presidente?
Nos eximiremos da culpa e diremos que NÃO SABIMOS?
SABIAMOS SIM, SABIAMOS O TEMPO TODO.
BEM COMO ELE SABIA.
A MÁSCARA DA IGNORÂNCIA
NÃO NOS LEVA A LUGAR NENHUM
QUE NÃO SEJA PARA ATRÁS DAS GRADES.
Queridas crianças
sejam de 20, 30, 40, 60 anos.
Estamos, ao nos calarmos,
ESCOLHENDO,
por sermos eternamente
BEBES,
APRISIONADOS EM NOSSOS PRÓPRIOS BERÇOS,
PRETENDENDO NOS SENTIR SEGUROS
E NOS TORNANDO,
EM REALIDADE,
ETERNAMENTE VULNERÁVEIS
A PODRIDÃO QUE CONSTRUÍMOS.
Boa noite meus muito queridos
IDIOTAS
Porto Alegre 06.08.05
_____________________________________________________________________
Que sociedade falida essa nossa.
To cansada de sobreviver por dois minutos.
Estávamos lá e decidimos ir embora.
Havia um carro atrás do nosso.
Ao nos aproximarmos ouvimos um estalo.
A medida em que diminuíamos a distancia ouvíamos mais nitidamente o que falavam.
"Ta na minha bolsa! Ta na minha bolsa que ta com eles!”.
Até que enfim nos demos conta.
Aquelas pessoas dentro do carro, não eram as donas do carro.
Aquelas pessoas fora do carro tinham sido expulsas do seu carro.
AQUELE ESTALO QUE OUVIMOS FOI UM TIRO!!!!
Se tivéssemos nos demorado um pouco menos.
Se não tivéssemos parado para ouvir aquelas ultimas fofocas.
Teríamos sido nós...
Ninguém, além de nós, viu que isto aconteceu.
Todos continuaram felizes como estavam.
Se sentindo absolutamente seguros como estavam.
Enganando-se hipocritamente como estavam.
Como estão.
Todos nós, fechando os olhos para a sociedade monstruosa da qual fazemos parte e,
Se não lutamos para modificá-la: CONCENTIMOS.
Tornando-a, ainda mais, monstruosa.
LIGAMOS PARA POLÍCIA,
MAS NINGUÉM ATENDEU.
VAI VER A SEGURANÇA TEM HORA PRA DORMIR.
VAI VER NOSSAS VIDAS TEM HORA PRA CORRER RISCO.
Pessoas podres a criar leis.
Pessoas podres a descumprir leis.
Pessoas podres a votar sem crítica.
Pessoas podres é o que estamos nos tornando,
Criando uma sociedade hipócrita e PODRE.
Que poe a culpa no mendigo,
poe a culpa no político,
poe a culpa no Bin Ladden,
Poe a culpa no Sadan,
Poe a culpa nos pais,
Poe a culpa no país.
PORRA, PAREM!! Todo mundo tem muita culpa nessa história, e pra não dizerem que falo dos outros
Eu, como parte disso, TENHO CULPA NESSA HISTÓRIA!!
E MAIS QUE CULPA, NÓS TEMOS RESPONSABILIDADE SOBRE ISSO!
Mas é mais fácil fingirmos que nada acontece
E voltarmos para os nossos feudos
Nos enganando de maneira tão ridícula
Em nos considerarmos seguros.
Não estamos seguros,
E NÃO É SÓ DA VIOLENCIA QUE FALO
É DA PODRIDÃO QUE SE APRESENTA.
Uma amiga querida, sempre que pode fala:
"Sabe como eram chamadas as pessoas que não participavam da vida política em Atenas?
IDIOTAS."
Essa é a origem da palavra.
E sinto que passamos hoje por um processo de IDIOTIZAÇÃO coletiva,
e entendam participar da vida política não como votar,
e sim como agir,
como,
ao ver algo errado,
corrigir,
denunciar,
escandalizar-se.
Tudo virou tão banal, que as pessoas perderam a capacidade de escadalizar-se com os abosurdos que se apresentam.
Sem escândalo,
Sem revolta:
Sem revolução.
É assim que pretendem viver?
Faremos todos como o nosso querido presidente?
Nos eximiremos da culpa e diremos que NÃO SABIMOS?
SABIAMOS SIM, SABIAMOS O TEMPO TODO.
BEM COMO ELE SABIA.
A MÁSCARA DA IGNORÂNCIA
NÃO NOS LEVA A LUGAR NENHUM
QUE NÃO SEJA PARA ATRÁS DAS GRADES.
Queridas crianças
sejam de 20, 30, 40, 60 anos.
Estamos, ao nos calarmos,
ESCOLHENDO,
por sermos eternamente
BEBES,
APRISIONADOS EM NOSSOS PRÓPRIOS BERÇOS,
PRETENDENDO NOS SENTIR SEGUROS
E NOS TORNANDO,
EM REALIDADE,
ETERNAMENTE VULNERÁVEIS
A PODRIDÃO QUE CONSTRUÍMOS.
Boa noite meus muito queridos
IDIOTAS
Porto Alegre 06.08.05
ciao ciao ciao
yeah yeah yeah
they always say they gotta go
funcking gotta go
gotta go to their very own shelters, places of fucking fear
place were one does not have to face the lack of subject
the lack of intimacy
rhe lack of excuses
I hate it
FIQUE
ENCARE
DESCARE
DESMASCARE
DESNUDE
DESNUDE A TUA ALMA
A MINHA ALMA
O TEU CORPO
OMEU CORPO
OLHA AI O POEMA REPETIDO
you gotta you gotta
you gotta run out of excuses
E ACEITAR O FATO DE EXPOR
EXPOR
IMPOR
CONTRAPOR
DISPOR
DESPÔR
DESPUDOR
LIVRA-TE DE VIL MASCÁRA
E VEM BAILAR UM POUCO
EM SEXO LOUCO
LIVRE DE QUATRO PAREDES
REVELA-TE
REBELA-TE
REVOLTA-TE
ENVOLTA-TE
EM MIM
lets tango tonight!
yeah yeah yeah
they always say they gotta go
funcking gotta go
gotta go to their very own shelters, places of fucking fear
place were one does not have to face the lack of subject
the lack of intimacy
rhe lack of excuses
I hate it
FIQUE
ENCARE
DESCARE
DESMASCARE
DESNUDE
DESNUDE A TUA ALMA
A MINHA ALMA
O TEU CORPO
OMEU CORPO
OLHA AI O POEMA REPETIDO
you gotta you gotta
you gotta run out of excuses
E ACEITAR O FATO DE EXPOR
EXPOR
IMPOR
CONTRAPOR
DISPOR
DESPÔR
DESPUDOR
LIVRA-TE DE VIL MASCÁRA
E VEM BAILAR UM POUCO
EM SEXO LOUCO
LIVRE DE QUATRO PAREDES
REVELA-TE
REBELA-TE
REVOLTA-TE
ENVOLTA-TE
EM MIM
lets tango tonight!
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