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Tenho um grande amigo, uma alma irmã, como costumo dizer, que tem uma ótima frase sobre perdão.
Diz ele:
"Eu te perdoo, eu me liberto".
Assim, o perdão deixa de ser um ato que se faz em prol do outro, dando o bem a outrem, e passa a ser um ato que traz o bem a quem o realiza. Eu gosto dessa idéia.
Ontem uma coisa muito bonita aconteceu comigo: o perdão.
Pude sentir direitinho o momento em que ele veio, senti o coração se encher e os pulmões se esvaziarem.
E me senti mais leve. Um amigo querido me perguntou como me sentia e a resposta foi categórica:
Estou me sentindo magra.
E me sentia mesmo, me sentia como uma pluma, mal sentia minhas pernas tocarem-se.
Assim, fui contar a minha alma irmã do acontecido e escrever-lhe uma mensagem pelo celular. Ocorre que eu uso aquela ferramenta do celular que dá todas as possibilidades de palavras com aquela combinação de letras e, então, fui eu escrever a frase que meu amigo me ensinou e, ao escrever "perdoo", algo muito bonito aconteceu:
A primeira combinação possível para o conjunto de letras da palavra "perdoo", no celular, é "sereno".
Acho que não preciso dizer mais nada. Passamos a todo momento por situações de provação que nos exigem a rara e difícil capacidade de perdoar. É duro, é dolorido e quase como que anti-natural. Porém o resultado do perdão é simples: é sereno.
Aos que acharem que serve o chapéu, meu grande abraço, minha força para que consigam perdoar e um desejo no imperativo: libertem-se!
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