terça-feira, outubro 31, 2006

jogo-te agora fora.
jogo-te sempre, e nunca o consigo.
Mas eh o certo fazer, jogo-te fora exatamente porque te preciso.
Se não precisasse não me importaria em ter-te, servir-te-ai pra mim como bonito enfeite,
Mas quando fastes parte essencial de minha morada (e que morada?)
Ai sim, é imprescindivel que te jogue fora.
Somente quando conseguir existir eu sem te ti, estarei prota para ter-te.
Receito entretando que este dia nunca chegue. Pois longe sei viver sem tua vida,
Mas quando me aproximo, aaa, quando me aproximo, me tomas por inteiro,
Sou por ti louca,
Encantas-me e repudias-me em igual proporção,
E nessa dualidade consomes-me,
por todo, em cada célula consomes-me.
É simplesmente muito dificil te amar, pois te amo
Mas não sem culpa, em cada toque, me entrego e me contraio.
Por favor, não me obrigas a fazer com que me odeies,
posi eu já sei, não me serve de nada te odiar.
Te odeio e ainda assim te preciso,
Te amo e te preciso.
Essa não sou eu,
Não eh o que quero ser.
E ao teu lado, desfiguro-me.
Adeus.

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